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Atlético/MG elimina Tijuana-MEX e chega as semifinais da Libetadores

Em noite de terror no Horto, em alusão as mascaras da morte, o Atlético-MG carimbou a vaga para a fase semifinal da Copa Libertadores da América na noite desta quinta-feira. O Galo penou, mas conseguiu arrancar um empate em 1 a 1 com o Tijuana-MEX e garantiu a classificação, graças ao goleiro Victor, que saiu como o herói da partida ao defender o pênalti de Riascos no último minuto do duelo. Na partida de ida, o resultado ficou em 2 a 2, o que rendeu a vantagem de empatar por até um gol ao clube mineiro.

Victor defendeu pênalti nos minutos finais da partida, garantindo a classificação do Galo para as semifinais
Victor defendeu pênalti nos minutos finais da partida, garantindo a classificação do Galo para as semifinais

O gol de empate do zagueiro Réver entrou para a história do Atlético. Nunca antes, o Galo tinha conseguido passar das quartas de finais em um torneio internacional. Méritos também para a torcida, que lotou a Arena Independência.

O resultado deixou também uma escrita mantida. Desde 1992, o Brasil sempre teve um clube representando o país na semifinal. Agora, o Atlético encara o Newell’s Old Boys, que eliminou o Boca Júniors, após a Copa das Confederações. Este jogo foi trnasmitido, ao vivo, pela Rádio Futebol Interior com narração de Ednaldo Vince, o garganta de ouro, comentários de Eduardo Júlio e o comando geral de Marcelo Corsato.

Susto e alegria no final
Estádio lotado, mosaico, máscara do pânico em referência ao bordão: “caiu no Horto, tá morto”, este era o clima das quartas de finais da Copa Libertadores da América. Porém, a partida começou muito abaixo do esperado. O jogo estava muito truncado, principalmente no meio de campo e o Tijuana, como de costume, fazendo aquela famosa cera, catimbando o embate.

Até que aos 14 minutos, a equipe mexicana deu um verdadeiro susto na torcida atleticana. Arce bateu falta na cabeça de Gandolfi, que desviou para abrir o placar, mas o árbitro acabou marcando posição irregular do zagueiro.

Já aos 25, o susto se confirmou em pesadelo. Riascos aproveitou cruzamento de Nuñez e, de primeira, bateu no contrapé do goleiro Victor. O gol acordou o Atlético, que enfim saiu para o jogo. Aos 27 minutos, Marcos Rocha chutou forte, mas Saucedo fez boa defesa.

Depois do lance, o embate voltou ao seu equilíbrio, continuando muito pegado. Mas, uma cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho mudaria tudo. O craque bateu falta com perfeição, mas a bola teimou em ir para fora. O lance animou a torcida e o time foi junto no embalo.

Aos 40 minutos, o alívio. Ronaldinho, de novo, bateu falta, desta vez nos pés de Réver, que chutou para deixar tudo igual. Antes do apito final por pouco Tardelli não fez o seu. Após tabela com Jô, o atacante chutou fraco e Saucedo jogou para escanteio. Em seguida, Bernard também obrigou o arqueiro a fazer mais uma grande defesa.

Victor, o herói. Merece Seleção?

O segundo tempo começou, mas nada mudou. O duelo continuou muito pegado e ambos os times não conseguiam chegar com muito perigo. Sem ser o lance de Jô, que não conseguiu pegar na bola em cheio, a jogada que mais marcou nos dez minutos iniciais, foi o “chapéu”, que Castilho aplicou em Leandro Donizete.

Aos 24 minutos, o Tijuana perdeu apenas a melhor oportunidade do jogo, que poderia carimbar a classificação do time mexicano. Martínez ficou cara a cara com o Victor, que fechou o ângulo e fez uma defesa espetacular, salvando o Atlético.

O gol animou os mexicanos, que chegaram com perigo novamente. Após cobrança de escanteio, Aguilar desviou e Martínez, por pouco, não chegou a tempo para marcar. Em seguida, Arce bateu falta, a bola bateu no travessão de Victor e saiu para linha de fundo.

No final da partida, o Atlético cresceu e chegou a perder uma boa chance com Luan. Ronaldinho deixou o atacante livre, na cara do gol, que desperdiçou a chance. Porém, no último minuto, a estrela do goleiro Victor brilhou. O goleiro defendeu o pênalti de Riascos, fazendo explodir a Arena Independência, que no minuto da penalidade estava totalmente silenciosa.

Fonte: Futebol Interior