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Fortaleza e CRB Absolvidos

Após quase cinco horas,  o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu, por unanimidade, nesta terça-feira (27), o Fortaleza da acusação de manipulação de resultado na partida contra o CRB, pela Série C. O clube foi multado em R$ 25 mil.

No julgamento, o pedido de anulação do jogo por parte do Campinense foi rejeitado pelos cinco auditores, incluindo o voto do relator e do presidente. A decisão desta terça-feira ainda cabe recurso.

Pelo atraso provocado no intervalo da partida, o Fortaleza pagará multa de 20 mil reais. O CRB também pagará multa de 20 mil reais. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca foi absolvido. O goleiro Cristiano, do CRB, (que chutou a bola em direção ao gandula), foi punido por dois jogos pela expulsão contra o Fortaleza. O lateral Maisena, também do time alagoano (que teria protagonizado o lance do “deixa fazer), foi absolvido, por conta do entendimento de que não houve provas suficientes para a condenação. Já o volante Paulo Rodrigues, também do CRB, outro que foi expulso durante a partida, pegou um jogo, mas já cumpriu a pena no último fim de semana.

O maior prejudicado no julgamento foi o atacante Carlinhos Bala. O jogador foi multado em R$ 10 mil e suspensão de seis partidas, considerado culpado por atitude antidesportiva

Confira abaixo como ocorreu o julgamento:

23:11 – Julgamento do caso encerrado. Carlinhos Bala foi o maior prejudicado.

23:10 – Resumindo, o STJD decidiu que:  – Não haverá remarcação da partida – Fortaleza e CRB terão que pagar R$ 20 mil pelo atraso  – O Fortaleza terá que pagar R$ 5 mil pela garrafa jogada – Gutemberg de Paula Fonseca absolvido – Paulo Rodrigues (1 jogo) – Cristiano (2 jogos) – Maizena (absolvido) – Carlinhos Bala (6 jogos de suspensão, multa de R$ 10 mil.

23:08 – Paulo Valed, presidente: Ele concorda com a multa dos clubes pelo atraso  (R$ 20 mil), pune o Fortaleza em R$ 5 mil pela garrafa jogada no campo.  Pede punição para o árbitro e considera que ele deveria narrar os fatos  e pede 30 dias de gancho. Cristiano (2 jogos), Paulo Rodrigues (1 jogo).

23:02 –  Fortaleza está livre e não haverá outro jogo. Portanto, o Campinense está  rebaixado. Mas a decisão desta terça-feira ainda cabe recurso.

22:56 –  Jonas Lopes: R$ 20 mil para os dois clubes pelo atraso, multa de R$ 5 mil por arremeço da garrafa. Absolve o Fortaleza de exclusão. Paulo Rodrigues (1 jogo), Cristiano (2 jogos), Maizena (absolvido), Carlinhos Bala (R$ 10 mil e 6 partidas de gancho).

22:53 – Fortaleza livre após três votações.

22:52 – Marcelo Tavares: R$ 20 mil para os dois clubes pelo atraso. Absolvo o  Fortaleza da exclusão do campeonato, multa de R$ 5 mil pelo arremesso da  garrafa, absolvo o árbitro. Acompanho o relator na punição a Cristiano,  Paulo Rodrigues e Maizena. Mas ele suspende Carlinhos Bala em 12  partidas.

22:46 – Mas ele diverge da multa aplicada pelo atraso e pede R$ 15 mil ao Fortaleza e R$ 10 mil ao CRB. Garrafa jogada no campo: Multa de mais R$ 5 mil. Cristiano: acompanha voto do relator e dá dois jogos de gancho. Maisena: “Não entendi o “deixa fazer”. Absolvido. Carlinhos Bala: absolvido.

22:40 – O auditor Otacílio Araújo acompanha o voto do relator sobre a remarcação da partida e complementa: “Se quisessem fazer isso (combinar), fariam antes do jogo”.

22:38 – Francisco de Assis não vota pela remarcação da partida. Por ele, o Fortaleza está livre.

22:34 – “Não me sinto confortável. Que houve alguma coisa houve. Não somos crianças e sabemos disso. Daí a anular um resultado de uma partida, não me sinto seguro. Ninguém garante que se a partida for remarcada o CRB jogará com a mesma vontade”, disse Francisco de Assis.

22:31 – Francisco de Assis vota: pena de R$ 10 mil e suspensão de seis partidas para Carlinhos Bala.

22:29 – “Sobre o CRB e o árbitro eu também absolvo, porque as denúncias estão com imperfeições técnicas. Paulo Rodrigues, volante do CRB: 1 jogo de suspensão. Cristiano: 2 duas partidas de suspensão. Sobre o Maisena, do CRB, não há provas concretas e por isso eu o absolvo”, disse Francisco de Assis.

22:26 – “Sobre o outro artigo, 243-A (arremesso da garrafa d’água), não se aplica a pessoa jurídica, e por isso absolvo o Fortaleza”, disse Francisco de Assis.

22:24 – Sobre o atraso, ele diz que é um mal do futebol. “Achei os fatos de mais graves. O dobro do mínimo legal. R$ 20 mil”, disse Francisco.

22:23 – Primeiro a votar é Francisco de Assis: “Tem caroço embaixo desse angu. É um processo que separa meninos dos homens”.

22:21 – Termina a exibição do vídeo.

22:11 – O vídeo está sendo exibido.

22:09 – Antes de revelar o voto, o auditor Otacílio Araújo pede para ver o trecho da partida em que Maisena teria pedido “deixa fazer” para avaliar se foi realmente logo em seguida ao terceiro gol. A questão foi levantada pelo advogado do CRB, Sestário.

22:08 – Agora iniciará a votação.

22:06 – “Ele relatou na súmula tudo que viu. Não dá para prestar a atenção em tudo. Peço a absolvição”, disse o advogado do árbitro.

22:05 – Com a palavra o advogado Alessandro Carracena, do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca.

22:04 – Após longo discurso, mas sem ser objetivo, advogado de Carlinhos Bala pede absolvição do jogador, ou no máximo uma advertência.

21:56 – Com a palavra o advogado do atacante Carlinhos Bala, Jorge Alberto, ex-presidente do Fortaleza.

21:53 – Fim do intervalo.

21:46 – Mais um intervalo na sessão.

21:45 – “O CRB não entregou em momento algum, até porque poderia ser eliminado, dependendo do resultado da outra partida”, encerra o Sestário.

21:44 –  “Na hora que o Maizena falou com o goleiro, não foi após o gol do Carlinhos Bala. Foi em um lance de tiro de meta. Com relação ao fato que envolveu Aloísio, os jogadores do CRB me disseram que é melhor, por rivalidade regional, que o Forteleza fosse rebaixado”, disse Osvaldo.

21:43 – “Para mim, o jogador Paulo Rodrigues nem merecia o segundo cartão amarelo. Peço a absolvição ou no máximo a pena por um jogo.  Para o Cristiano peço apenas advertência”, avalia Sestário.

21:41 – “Pedimos ao Maisena que viesse e o Aloísio também. Mas o clube não teve condições financeiras para isso. Por ser um clube de Série C, peço que o CRB não seja punido pelo atraso”, disse Sestário.

21:39 – Osvaldo Sestário, advogado do CRB, com a palavra.

21:37 – “É puro achismo. O árbitro disse que não viu nada de anormal e a partida foi disputada de forma dura e acirrada. O Fortaleza não atingiu o resultado com nenhuma esmola do CRB. E por ter conseguido em campo é que pedimos a absolvição”, disse Paulo.

21:35 – “Leitura labial é balela! Isso não é prova que se use em um processo esportivo. A defesa do Fortaleza pede absolvição no artigo 243. Não há prova nos autos com relação ao Carlinhos Bala”, disse Rubens.

21:32 – “É leviandade falar que houve facilitação. Trazer uma prova editada aqui  é demais! Não vamos nem fazer defesa de atraso de jogo, porque o clube  teve a intenção de igualar o atraso do Campinense”, disse o advogado do Fortaleza.

21:30 – “Não é a verdade dos fatos que foi trazida pelo Campinense. Até pela imprensa, de um determinado estado, que falou mal do árbitro, do Fortaleza. O Campinense não coloca em momento algum que o CRB estava com 8 desde os 20 minutos do segundo tempo. Que o goleiro era um atleta de linha”, disse Paulo Rubens.

21:28 –  Com a palavra agora o advogado do Fortaleza, Paulo Rubens.

21:25 –  “A luta para vencer o jogo não foi fácil. Os atletas do Fortaleza lutaram muito. A Federação que o time seja absolvido plenamente”, disse Marcelo.

21:23 – “Fomos humilhados, viramos o Dick Vigarista do futebol brasileiro só por  causa de uma montagem. Rogo que não caiam nessa do Campinense.  Fortaleza não precisa provar nada. Na Constituição, há a presunção de  inocênca”, disse Desidério.

21:21 – “Parecia que estávamos na Alemanha nazista. Campinense quer entrar no céu sem morrer. Estão pedindo pra jogar de novo. Mas vão jogar de novo o Campinense x Guarany? Ele (Portinho) não disse aqui que quem começou o atraso foi o Campinense, com oito minutos. A maior vergonha do futebol foi lá em Campina Grande. Querem voltar à Série C à fórceps”, disse Marcelo Desidério.

21:17 –  Marcelo Desidério, da Federação Cearense de Futebol, com a palavra.

21:14 – “O que fizeram os jogadores do CRB não me interessa. Mas o Fortaleza pediu para entregaram o jogo, para se desmotivarem, ferindo o artigo da competição”, disse Carlos Portinho.

21:10 – “O árbitro nem parece que estava em campo. Ninguém viu nada. Esse é o país do favorzinho: “Me deixa ganhar, porque vocês já tão classificado”, disse o advogado do Campinense.

21:06 – Carlos Portinho toma a palavra e diz que o caso é uma das maiores vergonhas do futebol brasileiro, junto com oa Máfia do Apito, em 2005, que teve repercussão internacional.

21:04 –  “Os artigos anunciados nos permitem até anular a partida, para que este campeonato não fique marcado”, afirmou o procurador.

21:01 –  “Vimos imagens dos jogadores falando entre si na lateral do gramado. Carlinhos Bala disse que xingou os jogadores do CRB. Mas isso não parece ser verdade, porque os ofendidos ficaram muito passivos”, disse o procurador.

20:59 – “Essa é uma situação que tem um clamor público. Este tribunal foi  constituído para acabar com coisas que estavam envenenando o futebol.  Seria um retrocesso não fazer deste caso um caso exemplar”, disse o procurador.

20:58 – Procurador William Figueiredo com a palavra.

20:57 – Recomeça a sessão.

20:40 – Intervalo na sessão.

20:38 – Fim do depoimento do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca.

20:35 – O árbitro diz que relatou o total do atraso do Fortaleza e, por entender que o regulamento da Série C e a regra do jogo não obrigam a fazer o relato desse tipo, não deu mais detalhes na súmula.

20:34- Em resposta ao advogado do Campinense, Gutemberg diz que relatou o atraso do Fortaleza na súmula.

20:32 – Gutemberg diz que não viu Bala fazendo sinais para os jogadores do CRB e nem identificou qualquer conversa sobre o resultado da partida do Campinense.

20:30 – O deficiente auditivo apenas assina um documento confirmando a análise feita anteriormente.

20:27 – Um surdo entra na sala de julgamento, trazido pelo Campinense, para analisar trechos do jogo.

20:24 – “Não consigo entender a questão de ser denunciado relato. Tudo que aconteceu eu coloquei. Não falei nada daquilo que foi publicado por uma jornalista, de que teria ouvido a conversa dos jogadores em campo”, disse o árbitro.

20:20 – Agora será ouvido o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca.

20:18 – Carlinhos diz que não ouviu ninguém conversar sobre o resultado do jogo do Campinense durante o jogo.

20:16 – Diante da pressão do advogado do Campinense, Carlinhos se contradiz com relação ao número de jogadores com quem falou “só falta um”.

20:14 – Advogado do Fortaleza fala novamente e pergunta se Carlinhos viu o Gustavo Papa, do Fortaleza, fazer mais gestos de “só falta um” para os jogadores do CRB.

20:10 – “No vestiário durante o intervalo, os jogadores trocam a camisa e neste  jogo a camisa que foi colocada pra nós foi uma camisa branca”, respondeu  Carlinhos, que disse ainda que colocou a branca sobre a tricolor, que  usara no primeiro tempo, alegando que ficou com a camisa suada porque  ela já estava mais aquecida no corpo.

20:08 –  Portinho, do Campinense, pergunta ao Bala: A decisão de mudar as camisas no intervalo foi dos atletas ou as camisas já estavam lá.

20:06 – “Naquela hora que falei com o zagueiro, e depois fui ao meio-campo falei para outro jogador para sair a bola rápido que a gente iria buscar um outro gol”, disse Carlinhos.

20:04 – “Jamais pediria pra qualquer jogador facilitar o jogo”, disse Bala.

20:02 – “Fui jogador de futebol desde os 16 anos. Tudo que conquistei foi com honestidade. No terceiro gol, disse que só faltava um gol. Esculhambei o zagueiro do CRB, porque ele me disse várias coisas. Sempre briguei por títulos. Xinguei várias vezes” disse Carlinhos.

20:00 – Carlinhos Bala vai começar a depor.

19:57 – Desistiram de passar o vídeo.

19:52 – Inconformado com a exibição dos 25 minutos finais da partida, advogado do Campinense pede que sejam passados só a partir dos 40  minutos. Mas a defesa do Fortaleza rebate e diz que o objeto do processo  é o jogo, não só a parte final.

19:46 – Advogado do Campinense, ironicamente, volta a pedir que a partida seja exibida por inteiro. Defesa do Fortaleza rechaça,  dizendo que há comentários tendenciosos no vídeo.

19:44 – Advogado do Fortaleza pede que os 25 minutos finais da partida sejam exibidos.

19:42 – Agora é a vez da defesa do Campinense passar um segundo vídeo. Como o DVD não funcionou, a exibição está sendo em um laptop.

19:40 – Vídeo da defesa do Fortaleza diz que existiram jornalistas  tendenciosos na cobertura dos fatos, que estariam a favor do Campinense.

19:35 – Agora é exibido o vídeo do Fortaleza.

19:29 – A prova de vídeo do CRB é mostrada no DVD.

19:22 – Advogado do Campinense pede um vídeo que foi impugnado pela sessão.

19:20 – A prova de vídeo é encerrada com a música “Se  gritar pega ladrão, não fica um meu irmão “, de Bezerra da Silva. O advogado do  Fortaleza questiona e pergunta quem fez a edição.

19:19 – A prova do vídeo é apresentada.

19:18 – Retorna o julgamento.

19:10 – Presidente Paulo Valed anuncia intervalo de cinco minutos na sessão.

19:05 – Procuradoria mostra as provas de vídeo do caso.

18:51 – Presidente lê o relato do ábitro Gutemberg de Paula Fonseca na súmula da partida.

18:39 – O presidente Paulo Valed não aceita o depoimento do jogador Rodrigo Dantas, do Fortaleza. O advogado do clube pede que ele fique no recinto e acompanhe o julgamento.

18:34 – No entanto, o relator do caso aceita as novas provas apresentadas pelo advogado do Campinense.

18:32 – O advogado do Fortaleza reclama de que não terá tempo para produzir uma contra-prova e alega cerceamento de defesa.

18:29 –  Advogado do Fortaleza diz que a declaração analisa a prova de vídeo e reclama de uma possível leitura labial utilizada pelo advogado do Campinense.

18:27 – O advogado Paulo Rubens, do Fortaleza, reclama de novas provas mostradas, em forma perecial, juntos aos auditores.

18:23 – Começa o julgamento do jogo entre Fortaleza e CRB, pela Série C do Brasileiro.

Fonte: Esportes O Povo

Mais informações sobre Fortaleza x CRB

O Fortaleza, o CRB(AL), os jogadores dos clubes e o árbitro da partida, serão julgados na próxima terça-feira(27), pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD, às 18h.

O jogo envolvendo as equipes do Fortaleza e CRB(AL) pela última rodada da 1ª fase da série C do Brasileiro 2011, ainda vai render muito mais que o tempo de jogo disputado dentro de campo. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD) acatou a denuncia do Campinense(PB) um dos interessados na derrota do Fortaleza e marcou para terça-feira(27), o julgamento do processo envolvendo o Fortaleza, CRB, jogadores das equipes e o árbitro da partida, Gutemberg de Paula Fonseca.

Acompanhe todos os denunciados no mesmo processo:

Fortaleza Esporte Clube: artigos 206, 243-A § único e 213 III, todos do CBJD.
206 – Dar causa ao atraso do início da realização de partida ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 1 mil por cada minuto de atraso.

243-A – Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

Parágrafo único do 243-A – Se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida.

213 III – Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

CRB: artigo 206 do CBJD.
206 – Dar causa ao atraso do início da realização de partida ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 1 mil por cada minuto de atraso.

Árbitro Gutemberg de Paula Fonseca: artigo 266 do CBJD.
266 – Deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado. Pena: suspensão de 30 a 360 dias, cumulada ou não com multa de R$ 100 a R$ 1 mil.

Jogador Paulo Rodrigues, do CRB: artigo 250 do CBJD.
250 – Praticar ato desleal ou hostil durante a partida. Pena: suspensão de uma a três partidas.

Goleiro Cristiano, do CRB: artigo 258 do CBJD.
258 – Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código. Pena: suspensão de uma a seis partidas.

Luiz Anderson de Abreu, o Maisena, do CRB: artigo 243-A do CBJD.
243-A – Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de seis a 12 partidas; no caso de reincidência, a pena será de eliminação.

Carlinhos Bala, atacante do Fortaleza: artigo 243-A, parágrafo único, do CBJD.
243-A – Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de 12 a 24 partidas

Fonte: Justiça Desportiva

Federação Paraibana divulga teor do ofício enviado à CBF contra o Fortaleza

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) divulgou, nesta quarta-feira (21), o teor da representação enviada ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, contra o Fortaleza, em virtude dos fatos da partida entre o Tricolor do Pici e o CRB, que garantiu a permanência do time cearense na Série C do ano que vem.

O ofício, que foi enviado na última segunda-feira (19), acusa o Fortaleza de fazer os dois últimos gols da partida de “forma estranha”. A FPF se posiciona contra o jogo e diz que o Tricolor obteve a permanência na Série C através de um possível acordo entre seus jogadores e os do CRB, registradas pelas emissoras de televisão, “demostrando conivência com a obtenção do resultado”.

No ofício, a FPF apresenta os detalhes do jogo no estádio Presidente Vargas (PV), no último sábado (17), entre eles o atraso na volta do intervalo da partida. A Federação da Paraíba também relata fatos ocorridos na partida entre Campinense e Guarany de Sobral, em Campina Grande (PB).

O presidente do Campinense, William Simões, está no Rio de Janeiro para protocolar o processo contra o Fortaleza no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Fonte: Esportes O POVO