O jogador de futebol deve saber o momento ideal para encerrar a carreira. Alguns o fazem no tempo certo; outros, nem tanto. Pelé saiu por cima. Roberto Dinamite e Zico também tiveram belas despedidas. No âmbito local, Sérgio Alves deixou o campo sob aplausos e carinho da torcida alvinegra. Mas muita gente sai de cena discretamente. Foi assim com Croinha, grande ídolo do Fortaleza na década de 1960. A propósito, a torcida fica devendo uma festa a determinados astros. Caso de Gildo, notável ídolo do Ceará, que continua morando perto do PV. Ele escreveu nesse estádio memorável história de gols e títulos. Gildo não teve a apoteose da despedida. A cada dia aumenta o rol dos aposentados. Ronaldo, o fenômeno, soube sair; Belletti, seu companheiro de penta, não soube. Um deslize final, diria. Mas perfeitamente evitável.